Com a evolução da espécie humana e o desenvolvimento de ferramentas que facilitam o corte e trituração dos alimentos, o tamanho dos maxilares foi diminuindo gradativamente, e o terceiro molar perdeu importância na mastigação. Como o siso é o último dente a aparacer na boca, muitas vezes não encontra espaço suficiente para erupcionar e ficar adequadamente posicionado. Dessa forma, pode levar a diversos problemas como dor, inflamação, cárie, reabsorção do dente vizinho, e até mesmo infecções graves.
A Dra. Aline Sebastiani orienta que a melhor fase para remoção do siso é quando ele ainda não está causando problemas, e quando ainda não se desenvolveu completamente, entre os 16 e 20 anos da idade, assim, o procedimento será mais tranquilo. Nessa fase, através de uma radiografia e exame clínico já é possível prever se haverá espaço ou não para o dente, e indicar a cirurgia se necessário.
A remoção dos sisos costuma ser mais complexa do que outras extrações dentárias. Assim, o ideal é realizar o procedimento com um especialista. A habilidade do cirurgião é fundamental para que o procedimento ocorra de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial de forma mais rápida e segura ao paciente, minimizando as complicações.